Partners, Not Rivals: Gender Inequality and Its Implications for Women’s Participation in Pastoral Leadership in Church of Christ in Nations

Resumo

A igualdade de género é um princípio moral bíblico e universalmente reconhecido.  No entanto, as mulheres têm dificuldade em prosperar no espaço religioso porque muitas portas lhes estão fechadas, devido à crença generalizada e persistente de que são inferiores.  Apesar de constituírem a maior percentagem dos membros das congregações nas igrejas, as mulheres ainda ocupam o menor espaço na liderança pastoral.  A Bíblia é frequentemente usada como uma ferramenta para restringir as mulheres, ignorando tanto que a graça de Deus liberta homens e mulheres, levando-os a trabalhar juntos em parceria, quanto que, como portadoras da imagem de Deus, as mulheres têm uma necessidade inata que as leva a aperfeiçoar-se por meio da participação plena na igreja.  Às vezes, a busca por respostas para a questão de qual é o lugar das mulheres na igreja gera tensões que colocam homens e mulheres em campos opostos de opiniões, em vez de parceiros no ministério.  Utilizando um quadro teológico feminista africano, este artigo examina as implicações da desigualdade de género na participação das mulheres na liderança pastoral na Igreja de Cristo nas Nações (COCIN:  Church of Christ in Nations em inglês).  As conclusões mostram que as visões culturais do mundo modificaram a hierarquia bíblica da relação entre portadores da imagem de Deus e governantes da criação, de tal forma que a liderança masculina é assumida como normativa em todas as esferas da vida.  Na COCIN, as práticas culturais e as interpretações bíblicas têm sido aplicadas acriticamente para limitar as mulheres de assumir cargos eclesiásticos, incluindo a liderança.  A educação e a reeducação que aceitam a interface entre teologia e cultura, e a teologia “de duas asas,” capacitando a participação das congregações e incorporando a missão de Cristo, são recomendadas como caminho a seguir.